Os 33 erros mais comuns dos pais (e encarregados de educação)
1. Pensar
que existem pais perfeitos…
2. Não
reconhecer que comete alguns dos erros aqui enumerados
3. Ter
regras para tudo e mais alguma coisa
4. Focar-se
nos regulamentos e nos procedimentos
5. Assobiar
para o lado (não definir regras)
6. Generalizar
a falha para avaliar o carácter (és um falhado, não tens consideração pelos
outros, és um egoísta, não sabes fazer nada, nunca tomas atenção a nada)
7. Generalizar
a falha para vaticinar ou o sobre o futuro (assim nunca vais ser nada na vida,
nunca serás ninguém, serás sempre um preguiçoso)
8. Jogar
sempre ao ataque – criticar a pessoa em vez do comportamento
9. Expor
o erro: «É para ver se tens vergonha!»
10. Querer
sol na eira e chuva no nabal (responsabilidade vs autonomia)
11. Poupar
os elogios para «um dia de chuva»
12. Ouvir
só com os ouvidos
13. Desvalorizar
os medos e os sentimentos do outro
14. Ter medo de mostrar ter medo
15. Não
trocar de óculos (ver os filhos a partir do que os pais foram, ou acham que
foram)
16. Responder
com ricochete: «olha, também eu tenho problemas e não me queixo…»
17. Castastrofizar
os problemas / Amplificar os problemas
18. Fazer
da vida um Mar de Rosas + Maquilhar as dificuldades (na e da família)
19. (Des)Culpabilizar-se
pelas dificuldades, falhas ou deficiências dos filhos
20. Querer
ser fixe a todo o momento
21. Falar
«buerês»
22. Moralizar
até fazer chorar as pedras da calçada
23. Ser
picuinhas
24. Ser
polícia, fiscal ou espião
25. Querer
agradar a gregos e a troianos
26.
Forçar
os filhos a ler os grandes poetas sem nunca ter lido um dos poemas que os
filhos guardam nas gavetas
27.
Dar
respostas de enciclopédia a perguntas de algibeira / Dar respostas de pacotilha
a perguntas profundas / Não dar respostas / Responder a tudo, até ao que nem
foi perguntado
28.
Negociar
o inegociável (princípios e valores) + Trocar o amargo por um doce (compensação
de um dever com um chocolate)
29.
Mandar
para os «calabouços» quem não comeu a sopa ou não fez os trabalhos de casa (tantas
vezes associado à comunicação da penalização pelo incumprimento da regra só à
posteriori)
30.
Ter
mais olhos que barriga – prometer e não cumprir
31.
Fazer
por cima. Alisar o caminho. Fazer em vez de ensinar.
32.
Não
namorar em frente aos filhos – não ter vida para além dos filhos
33.
Deixar
macerar ressentimentos
01
Pensar que existem pais perfeitos (que não cometem erros) ou que, porque comete alguns dos erros aqui enumerados, é o pior pai do mundo
Por vezes, como consequência da leitura das inúmeras publicações especializadas sobre como ser um «melhor pai» (ou uma «melhor mãe»), podemos criar a ideia de que existem pais ou mães perfeitos, os quais, não só não cometem erros nem têm falhas, como ainda serão capazes de nos ensinar como deveríamos ser e agir enquanto pais.
De facto, é muito fácil educar (ou dizer como educar) os filhos dos outros. Assim como é fácil criarmos a sensação de que existem modelos a seguir, tipos de pais e mães perfeitamente identificados e onde cada um de nós se poderá encaixar, ou um tipo universal de «bom pai» e em relação ao qual nos devemos comparar e aferir.
Ser pai é um acto contínuo de aprendizagem, muitas vezes por tentativa e erro, por vezes, sem uma segunda oportunidade para emendar a mão, mas sempre com a possibilidade de nos refazermos, reinventarmos e sempre a tempo de construir uma relação mais positiva com os nossos filhos.
Apesar do seu enorme peso e contributo para o que somos hoje, a história que nos conduziu até ao ponto onde estamos não será tão importante como o futuro que quisermos construir a partir daqui – mais importante do que o «onde estamos» é o «para onde queremos ir» e o que, ou o quanto estamos disponíveis para fazer no sentido de lá chegarmos, isto é, a história que ainda queremos escrever.
Pode parecer uma questão de somenos relevância, mas o facto de conseguirmos pensar sobre nós, enquanto pais e mães, não de uma forma fiscalizadora e punitiva mas antes de um modo construtivo, aceitando-nos a nós mesmos tal como somos – o «pacote completo», com aspectos positivos que necessitamos reforçar e alimentar e com aspectos menos bons que necessitamos trabalhar e aperfeiçoar – e vendo-nos como permanentes aprendizes e seres em constante construção, pode conduzir a uma forma mais positiva de nos assumirmos e de, mais tranquilamente, procurarmos os meios e os caminhos para o nosso crescimento e para o nosso aperfeiçoamento. O objectivo não é sermos os melhores pais do mundo, mas sim tudo fazermos para sermos os melhores pais que pudermos – no fundo, é conseguirmos ser o melhor de nós próprios.
De facto, é muito fácil educar (ou dizer como educar) os filhos dos outros. Assim como é fácil criarmos a sensação de que existem modelos a seguir, tipos de pais e mães perfeitamente identificados e onde cada um de nós se poderá encaixar, ou um tipo universal de «bom pai» e em relação ao qual nos devemos comparar e aferir.
Ser pai é um acto contínuo de aprendizagem, muitas vezes por tentativa e erro, por vezes, sem uma segunda oportunidade para emendar a mão, mas sempre com a possibilidade de nos refazermos, reinventarmos e sempre a tempo de construir uma relação mais positiva com os nossos filhos.
Apesar do seu enorme peso e contributo para o que somos hoje, a história que nos conduziu até ao ponto onde estamos não será tão importante como o futuro que quisermos construir a partir daqui – mais importante do que o «onde estamos» é o «para onde queremos ir» e o que, ou o quanto estamos disponíveis para fazer no sentido de lá chegarmos, isto é, a história que ainda queremos escrever.
Pode parecer uma questão de somenos relevância, mas o facto de conseguirmos pensar sobre nós, enquanto pais e mães, não de uma forma fiscalizadora e punitiva mas antes de um modo construtivo, aceitando-nos a nós mesmos tal como somos – o «pacote completo», com aspectos positivos que necessitamos reforçar e alimentar e com aspectos menos bons que necessitamos trabalhar e aperfeiçoar – e vendo-nos como permanentes aprendizes e seres em constante construção, pode conduzir a uma forma mais positiva de nos assumirmos e de, mais tranquilamente, procurarmos os meios e os caminhos para o nosso crescimento e para o nosso aperfeiçoamento. O objectivo não é sermos os melhores pais do mundo, mas sim tudo fazermos para sermos os melhores pais que pudermos – no fundo, é conseguirmos ser o melhor de nós próprios.