segunda-feira, 4 de março de 2013

Sejam bem-vindos


 

Se não receio o erro, é só porque estou sempre pronto a corrigi-lo.

Bento Jesus Caraça


Era uma vez um livro que nasceu das perguntas que os pais faziam.
Era uma vez um livro que deu à luz mais perguntas, e mais pais quiseram ter
um espaço onde iluminá-las, onde experimentar responder-lhes, ou simplesmente
onde partilhá-las e aprender com elas.
Era uma vez um livro que, de tanta pergunta, ganhou vida e fez nascer um blog.

Cansados das lições de moral dos especialistas e das respostas de pacotilha dos «tudólogos»[1], que parecem fazer questão em atazanar-lhes a cabeça com conselhos e regras inquebráveis, e em fazê-los sentirem-se culpados por terem dúvidas ou de cada vez que cometem um erro, os pais propuseram a criação de um espaço de debate livre, sem fundamentalismos nem outros «ismos» pré-formatados, um espaço de debate são e desprendido, entre todos os que, não se querendo fazer passar por “super-pais” mas também sem se sentirem diminuídos por não saberem tudo, pretendem aprender e crescer enquanto pais. E isso aprende-se, fazendo. Como o caminho se faz, caminhando. Podemos é caminhar sozinhos ou optar por fazê-lo lado a lado, entreajudando-nos e aprendendo uns com os outros, com as perguntas de todos e as respostas de cada um.
É isso que este blog pretende ser, um espaço de debate  e de partilha, um espaço de aprendizagem e de crescimento.
Sejam bem-vindos!





[1] Há psicólogos, sociólogos… e depois há os que falam de tudo e mais alguma coisa, como se fossem especialistas em tudo - são os «tudólogos»

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O nosso primeiro convidado do «à conversa com...» é o António Amaral, ex-presidente da FERSAP (ver CV anexado), cuja colaboração na divulgação do livro, nomeadamente na realização de diversas sessões de apresentação, tem sido fundamental para o sucesso do mesmo e, desde já, publicamente agradecemos. É para nós uma honra ser o António Amaral a dar início a esta rubrica.


Capa


Contracapa

5 comentários:

  1. Apresentaram-me hoje este blog e estou encantada com o que li.
    Consegui rever-me e rever os meus receios em tantos pontos que assusta!
    Por um lado é bom e por outro nem por isso mas mesmo sem ter lido o livro (ainda) posso concluir que sou humana, certo?
    Vou ler com muita atenção, especialmente depois de me ter assustado ontem com a minha filha.
    Tem quase 7 anos e ontem percebi que anda desesperada com a possibilidade de cair um meteorito na terra. "Vamos morrer todos como os dinossauros"!
    Penso que não dei a devida atenção a um medo dela. Desvalorizei-o e afinal ela desespera com essa possibilidade. Nem quer ouvir explicações.
    Ninguém dormiu lá em casa esta noite!
    Vou estar atenta ao seu blog porque tal como disse, este vai ser sem dúvida um espaço de aprendizagem e crescimento.

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  2. Tenho uma filha de três anos e há um dos 33 erros que não cometo!!! Sei que não sou uma mãe perfeita!!!
    Todos os dias aprendo com ela, e espero sinceramente que ela aprenda comigo!!!
    Vou seguir este blog porque tive o prazer de conhecer o autor deste livro numa formação, que adorei, e penso que é alguém muito competente e com conhecimento de causa!
    E tal como refere, porquê caminhar sozinha se podemos fazê-lo na companhia de alguém???

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  3. Parabéns pelo livro, estou a acabar de ler.
    É bom sentir como mãe que não estou sozinha...


    Maria Ávila

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  4. gosto!!! vou seguir e divulgar...
    Raquel Pedroso, mãe e professora...

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  5. Caro José Miguel,

    Ser mãe é a profissão mais difícil do mundo, e infelizmente, sei bem o que é caminhar sozinha na educação e desenvolvimento a todos os níveis de um filho.
    É muito complicada a fase dos 13 anos, em que está a entrar na complexidade da adolescência, sabe, aquela fase que vem logo a seguir aos 12, como me disse, lol…
    Mas como não quero que o meu filho seja um bonsai ou trepadeira, tento dar o meu melhor todos os dias, para evitar entrar em conflitos, muitas vezes desnecessários e desgastantes.
    Não quero uma criança bonsai ou trepadeira, quero que meu filho venha a ser uma árvore, uma árvore de tronco forte e raízes profundas, uma árvore de ramos longos e estendidos ao vento e a quem passa, uma árvore que não se deixa abater por tempestades e que possa oferecer abrigo e sombra a qualquer um. É isso que quero: um filho “árvore”. Mas para isso preciso promover a sua auto-estima e dar-lhe as doses certas que ele precisa para crescer saudável.
    Daí serem tão importantes as opiniões e conselhos de pessoas como o José e de formações como a que pude frequentar…
    Este seu livro deu-me dicas muito importantes para um melhor relacionamento com os filhos. Uma coisa que aprendi a fazer foi escutá-lo e a dar-lhe as explicações que pede, coisa que a maior parte das vezes não fazia; lá está, os pais pensam que, por autoridade, os filhos só têm de fazer aquilo que lhes pedimos. Esquecemo-nos de lhes explicar o porquê, e quais as consequências dos seus actos.
    Gostei de o ler, e estou a aprender a cada dia a aplicar o que li e a tentar tornar-me numa mãe melhor, para que um dia possa “colher” do meu filho “árvore” os frutos desejados…
    Continuação de sucesso para o livro e na vida profissional e pessoal.
    Tudo de bom!
    Cristina Rascão

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